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Café da manhã

  • Foto do escritor: Migalha
    Migalha
  • 21 de mai. de 2022
  • 1 min de leitura

Atualizado: 9 de dez. de 2024

Creio cada vez mais que o tempo nos muda.

E o tempo, não passa da experiencia, da vivência que vamos tendo.

Uma pessoa não será para sempre a mesma, então porque nos cingimos nós a uma só ideia dessa pessoa?

Porque não somos capazes de aceitar que nós e eles mudaram?

Será essa a ideia de perdoar ou a de recomeçar?

E qual a diferença entre elas?

Por mais que nos tenha magoado, essa pessoa também se magoou, também viveu, também aprendeu, sofreu, chorou, lutou consigo mesma.

Porque a vida é isso e muito mais. Porque a vida é curta demais para nos agarrarmos ao que foi e podia ter sido, porque o amanhã, mal nós sabemos, pode já não o ser.

Penso por demais vezes, a infelicidade que sinto, mas como tal poeta fingidor, escrevo o que deveras sinto, acabando por sentir o que penso.

E a minha infelicidade, não sendo resultado de fontes alheias, não será minimamente posta como problema maior, tendo sido por vezes, o meu maior problema.

Enquanto lá fora o sol já radia e este copo de café se esvazia, no vazio das coisas que me rodeiam, penso eu que o orgulho nunca poderá ser superior à felicidade.

E a felicidade de recomeçar é das mais puras.

 
 
 

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