Margem do rio
- Migalha
- 17 de mar.
- 1 min de leitura
E hoje, nesta noite de lua quase crescente,
Enquanto parado, junto ao rio,
Juro por mim mesmo, como quem mente,
Que fui ontem quem sorriu.
Fui ontem quem foi feliz,
Sou hoje quem quer esquecer,
Serei amanhã quem irá lembrar.
Tudo o que fiz, tudo para te ter, tudo por te amar.
E viajando com o vento que me empurra,
Talvez para perto de ti,
E vem a minha mente burra,
Desejar que estivesses aqui.
Na margem do rio me deito,
Esperando que ele me leve,
Por tudo o que tenho feito,
Por saber que o sentimento não é breve.
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