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Para ti

Para ti, que ainda não nasceste.

Que vens a este mundo,

Do qual não pediste para ser parte,

E que ainda não sendo, és tudo.

Vens a um mundo sujo, podre,

Cheio de falsidade,

Mentiras e pessoas más,

Ganância é o lema.

Peço-te que não vás.

Todos vivemos nesse dilema,

Peço que não escutes quem mente,

Rezo que te acompanhes de quem te quer bem,

Imploro para que venhas e fiques.

Sobretudo para que não vás.

Peço que leias as palavras que te escrevo,

Para ti, que ainda não nasceste.

Que vens a este mundo,

Do qual eu faço parte,

Onde sou tudo e nada.

Neste mundo de tirar o fôlego,

Com um mar de perder de vista,

Paisagens que não saem da memória.

Rodeia-te das pessoas certas,

E podes acreditar,

Podes vir a sentir-te sozinho,

Mas nunca vais estar só.

Não enquanto eu estiver aqui deste lado,

Não enquanto estas palavras estiverem escritas,

Não enquanto vires a beleza como eu vi,

Sentires amor como senti,

Teres a tua cara ao sabor do vento.

Para ti, que ainda não nasceste,

Quero que tenhas mais do que tive.

Sejas mais do que sou,

E que sonhes mais do que eu.

Mas sabe que sempre sonhei contigo.

 
 
 

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