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Por cima, profundo

  • Foto do escritor: Migalha
    Migalha
  • 11 de jun. de 2021
  • 1 min de leitura

E aqui sentado,

Olhando o azul horizonte,

Esqueço quem eu fui,

Penso em quem eu sou.


Verdes linhas á minha frente,

Cortadas com castanho terra.

Mostram que onde tudo cresce,

Pode voltar a fazer nascer.


E caminhando sem rumo,

Virando á direita do destino,

Encontro o claro cálice,

De onde deuses beberam,

Cristalino licor.


Entorno o cálice,

Que mata a sede,

Que põe fim á secura que sinto,

Mas ele próprio seca.


Tal como todo o amor,

Aquele que te dou.

Amor que vai,

E nunca voltou.

 
 
 

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