Quero que saibas

O caminho é sinuoso, perigoso,

Com altos e baixos,

Curvas e contra-curvas,

Obstáculos e ajudas.

O que me guia, só eu sei.

Sei agora que não sei,

A razão pela qual me fiz à estrada.

O motivo para me perder,

Mas nestes trilhos me encontro.

Só um a remar não leva o barco ao porto,

E eu que nunca estive tanto em terra,

E eu que sempre voei.

Portanto nesta noite sê minha,

Sê minha e não me deixes.

Pois todo eu sou teu,

Tudo o que sou, te dou.

Tu que me levas por estes caminhos,

Que um dia jurei nunca mais pisar.

Por ti, faço o que sempre fiz,

Por nós, tudo para sermos avós.

E que com uma só voz,

Gritemos sussurrando,

O quanto nos amamos.